Prólogo.
Esse é um assunto que me interessa muito. Participei da organização da primeira vez em que o Brasil foi país convidado da Feira de Livros de Frankfurt, em 1994. Depois, participei também da organização da presença brasileira em outras feiras: Bogotá (1995), Guadalajara (2001). Em 2011 publiquei uma série de posts no blog sobre a participação em 1994 (veja aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, e aqui) e também já me manifestei sobre a importância e as condições de participação em feiras internacionais aqui.
Em relação à próxima presença do Brasil em Frankfurt, em outubro, minha contribuição se resumiu em um paper com considerações sobre as possíveis linhas mestras do pavilhão principal. Não fiz e não faço parte da organização da feira, nem da programação dos autores. Além disso, estou como editor da Machado de Assis Magazine, coedição entre a FBN e o Instituto Itaú Cultural (trabalho que não onera o orçamento da FBN). A revista publica excertos de traduções de autores brasileiros, selecionados por uma Comissão Editorial a partir de chamamento público.
O que eu gostaria aqui seria contribuir com a discussão, procurando analisar o que está em jogo, e as condições em que esse jogo é jogado no mundo editorial. É o que posso fazer, como cidadão envolvido com as questões de políticas públicas para o livro e a leitura.
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