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O Brasil em Frankfurt em 1994 – 1

No logotipo da participação brasileira, a esperança de um país de leitores

A participação do Brasil como “País Tema” da Feira do Livro de Frankfurt, em 1994, representou para mim e para a equipe que coordenou o evento durante quase três anos de trabalho, empenhados em que o país fizesse uma bela figura. O núcleo central da equipe foi coordenado por Alfredo Weizsflog, representando a CBL, Regina Bilac Pinto, o SNEL, o Embaixador Wladimir Murtinho, do MinC, Embaixador Sérgio Telles, Chefe do Departamento Cultural do Itamaraty e Márcio Souza, representando a Biblioteca Nacional. Na área executiva estávamos com Júlio Heilbron e Gilberta Mendes, da EMC – Empresa de Marketing Cultural, na área de produção, juntamente com Heloísa Alves. Eu era o encarregado de relações institucionais, ajudando na convergência das ações. Essa equipe, mais um punhado de curadores das exposições, respondia junto aos órgãos e instituições integrantes e colaboradoras do projeto, mais de vinte no Brasil e outro tanto na Alemanha.
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Feiras Internacionais – vale a pena ser país-tema?

Sabendo do meu envolvimento com a presença internacional da literatura brasileira, amigos meus já perguntaram para que serve essa história de ser “país convidado” ou “tema central” de feiras internacionais. Com a próxima reapresentação do Brasil como tema em Frankfurt, em 2013, vale a pena pensar um pouco a respeito.
Como já escrevi neste blog, o inventor desses “temas centrais” em feiras do livro foi Peter Weidhaas que, durante vinte e cinco anos, foi o diretor da Feira do Livro de Frankfurt, como resposta a uma demanda de que aquele evento não se restringisse a ser um amplificador do negócio de best-sellers e abordasse também temas relevantes no âmbito da discussão intelectual.
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“See you in Frankfurt!”

Era assim que amigos, conhecidos ou quem estivesse envolvido com a presença de sua editora (ou do país) na maior feira de livros de mundo se despediam de Peter Weidhaas que, por 25 anos, foi o diretor da Austellungs und Messe, a empresa de propriedade dos editores e livreiros alemães. É também o título do livro em que ele relembra essa experiência.
Quando conheci Weidhaas, no processo de preparação para a participação do Brasil como tema da Feira de Frankfurt de 1994 (em 1992), ele era, para mim, uma espécie de “todo-poderoso” do evento. O que Peter decidisse, estava decidido. Já fora à Feira antes, mas não o conhecia pessoalmente.
O livro lança luz sobre a trajetória que o levou a essa posição e o que estava subjacente à sua concepção das feiras de livro e de sua importância para a difusão do livro e da leitura.

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