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IPA REVISA ÚLTIMAS AÇÕES ANTI-PIRATARIA


A IPA – International Publishers Association divulgou, através de sua Secretaria Geral, apresentações feitas na reunião de seu Comitê Anti-Pirataria, durante a última Feira do livro de Frankfurt.

São três apresentações, duas em power point e uma em pdf, podem ser vistas abaixo. As apresentações originais podem ser solicitadas gratuitamente à secretaria da IPA através do e-mail secretariat@internationalpublishers.org. Informações adicionais sobre o assunto podem ser encontradas no site da IPA.

A primeira apresentação é sobre a anti-pirataria no Egito. É, digamos assim, a mais clássica: as dificuldades de distribuição e as convulsões decorrentes da mudança de regime abriram amplo espaço para a pirataria, tanto de livros impressos quanto digitais. Acrescente-se, no caso do Egito, as dificuldades de formato para leitura em caracteres de árabe. Segundo a Associação Egípcia de Editores, os e-readers da Amazon, da Apple e da Barnes&Noble não suportam esses caracteres. Isso faz que o escaneio dos livros, no formato PDF seja amplamente disseminado. Os editores egípcios estão buscando desenvolver uma plataforma proprietária, mas encontram dificuldades de custos e tecnologia. Veja aqui: Antipiracy in Egypt
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Reprografia, direito autoral e licenciamento – voltando ao assunto

Em março passado publiquei aqui no blog um post sobre a questão da pirataria e dos meios internacionalmente usados para defender os direitos dos autores e das editoras sem prejudicar estudantes e pesquisadores.

Esta semana o assunto voltou a entrar em pauta quando a ABDR – Associação Brasileira de Direitos Autorais conseguiu derrubar um site de compartilhamento de livros da área de ciências humanas. A ação provocou reações várias de protesto. E também algumas, infelizmente poucas, de análise mais racional do problema. Uma delas foi feita por Eduardo Melo no site Revolução Ebook.

Bem, fui dar uma olhada no site da ABDR para ver se havia alguma mudança na atitude deles quanto ao licenciamento. Não. Mencionam a “Pasta do professor”, iniciativa muito interessante de algumas editoras, mas apresentam um tortuoso raciocínio para dizer que o que vale “nos países desenvolvidos” não vale aqui. Quem quiser ir lá conferir, o link está aí acima.

Por enquanto só coloquei o link para o meu post de março, ao qual não tenho nada a acrescentar no momento.