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Marisol Schulz é a nova diretora da FIL – GUADALAJARA

O pedido de demissão de Núbia Macias da direção geral da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, gerou expectativas sobre quem a substituiria. A feira anunciou hoje o nome de Marisol Schultz como sus ubstituta.

A FIL-GUADALAJARA se afirmou com uma das feiras de livro mais importantes do mundo, e em particular na América Latina, onde é a única em que negociações de direitos autorais chegam a ter um volume ponderável, particularmente para livros em espanhol. A presença do Brasil na FIL-GUADALAJARA ensejou também um aumento dos negócios de editoras brasileiras na região, seja na venda de Direitos Autorais, seja em negociações para publicação de livros para crianças e jovens nos programas do governo mexicano de distribuição de livros para escolas públicas.

Abaixo, a transcrição do comunicado oficial da feira:

Guadalajara, Jalisco, a 22 de marzo de 2013

Marisol Schulz será la directora general de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara
“Asumo este reto con plena conciencia de lo que esta responsabilidad significa para toda la cultura en nuestro idioma”, dijo. Tomará posesión de su cargo el próximo 1 de abril

Marisol Schulz Manault fue nombrada directora general de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara por Marco Antonio Cortés Guardado, rector general de la Universidad de Guadalajara, a propuesta del Consejo de Administración de la Feria, que se reunió ayer en Guadalajara. Asumirá sus funciones a partir del próximo 1 de abril.

“Me siento muy honrada por haber sido nombrada directora de la Feria Internacional del Libro de Guadalajara, una institución de la cultura, de las letras, del mundo del libro a la que he estado ligada de manera muy cercana en sus 26 años de existencia. Reconozco el nivel de calidad al que se ha llevado a FIL en todos los años, pero de manera muy particular la gestión de Nubia Macías y su muy eficiente equipo. Nubia merece todo mi respeto, mi admiración y mi cariño”, dijo al referirse a la directora saliente, Nubia Macías Navarro, quien anunció su renuncia a este cargo a partir del próximo 31 de marzo.

Egresada de la UNAM, de la carrera de historia, Schulz es una figura de referencia en el mundo editorial iberoamericano, en donde cuenta con una reconocida trayectoria que abarca 30 años, entre los cuales destaca su gestión en el Grupo Santillana, donde fue editora ejecutiva y posteriormente directora editorial de ediciones generales. En ese mismo grupo fue nombrada directora en México de los sellos Taurus y Alfaguara, cargo que desarrolló durante diez años. Fue editora de autores como Carlos Fuentes, Mario Vargas Llosa, José Saramago, Mario Benedetti, Arturo Pérez-Reverte, entre otros. En 2011 asumió la dirección de LéaLA, la feria del libro en español que la Universidad de Guadalajara creó en la ciudad de Los Ángeles, (EU), desde donde abrazó con entusiasmo la promoción y difusión del libro en español, así como el fortalecimiento de esta lengua en el territorio estadounidense.

Al hablar sobre su misión en FIL, Marisol Schulz señaló: “asumo este reto con la plena conciencia de lo que esa responsabilidad significa no sólo para el mundo de las letras sino para toda la cultura en nuestro idioma que ha tenido en FIL Guadalajara un escaparate del vigor de nuestra producción literaria, editorial, artística. Es un orgullo para todos los mexicanos, y eso hace que mi compromiso sea aún mayor”.

DIAS PARA PROFISSIONAIS EM FEIRAS DE LIVRO – GUADALAJARA PODE DAR LIÇÕES?

A Feira de Livros de Gudalajara, FIL, já é reconhecida como uma alternativa latino-americana para compra e venda de direitos autorais e como um evento onde os negócios do livro florescem. Evidentemente, não trata de emular a Feira de Frankfurt, o grande evento internacional de negociações de direito autoral, mas de se firmar como uma feira onde a cultura se mescla com o lazer e os negócios de modo muito dinâmico.
Sala de negócios da FIL GUADALAJARA - Sempre movimentada
O fato da FIL ser organizada por uma universidade pública, a Universidad de Guadalajara, certamente contribui para que a programação de eventos tenha um nível excepcional. Mas, independentemente disso, o fato é que sua organização permite efetivamente o realce de algumas questões.
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FIL NIÑOS – OUTRO PLANETA


Todos que frequentamos as Bienais do Livro – do Rio e de S. Paulo – enfrentamos a balbúrdia e a barulheira da chamada “visitação escolar”. Assim são chamados os programas que promovem a visita de alunos, de escolas públicas e particulares, às feiras. Além das bienais mais antigas, essa prática vem se expandindo na maioria das iniciativas de feiras de livros.

A razão e justificativa dessas visitas é sempre a de colocar as crianças em contato com os livros, com a diversidade de oferta que se apresenta nos grandes eventos.

Só que, na realidade, o que se vê é uma balbúrdia absolutamente desorganizada. A garotada para nos estandes de algumas editoras que apresentam “atrações”: mocinhas que pintam tatuagens laváveis, contadores de histórias (a melhor das opções), palhaços e mímicos… e por aí vai. Quando não põem para tocar nos estandes músicas em uma altura que se equipara à inanição das letras.
Nenhum adulto de bom senso se atreve a ir às feiras nos “horários escolares”. A meninada correndo, o barulho, a confusão, nada contribui para quem queira procurar um livro.
Por outro lado, as editoras de livros infantis e juvenis – que muitas vezes convocam, através de seus divulgadores, os alunos de algumas escolas para que visitem seus estandes – argumentam que esse é um dos aspectos mais importantes e positivos das feiras. Afinal, em boa parte delas, os governos municipais ou estaduais desenvolvem programas de cheques-livros ou similares, que permitem que os alunos adquiram algum exemplar do que queiram.

Quem observa as bienais já constatou, à farta, que os livros adquiridos são os que estão nos estandes de saldos. Estandes que não têm o menos pudor em colocar os preços precisamente no valor desses cheques ou vales dados pelas secretarias de educação. No que, obviamente, atuam apenas como comerciantes que tentam recuperar seu investimento.
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