Estive na sede brasileira da GfK para conhecer os dados e os métodos de coleta de informações de seu sistema de acompanhamento do varejo de livros no Brasil. Atendido pela Cláudia Bindo, diretora da unidade, tive oportunidade de ter uma visão mais ampla das informações processadas pela empresa alemã. Em post recente havia abordado a chegada do Nielsen BookScan por estas plagas, e quero, desde logo, me desculpar por uma avaliação ali feita de que a implementação dos serviços da GfK andava “a passos lentos”.
Não é certo. A GfK avançou bastante no estabelecimento do serviço. Se algo pode ser dito a respeito da presença das duas multinacionais de pesquisa de mercado no Brasil é que isso denota não apenas o interesse crescente que o setor editorial vem despertando. O Brasil e a Espanha, aliás, são os únicos mercados em que as duas empresas competem diretamente. A Nielsen acompanha o mercado dos EUA, mas a GfK tem uma presença mais abrangente na Europa.
É certo que, para os respectivos clientes, o que importa fundamentalmente são os dados do mercado local. Entretanto, as duas empresas têm condições de oferecer algumas análises comparativas. Nesse sentido, a GfK apresentou algumas informações bastante interessantes sobre a presença de autores brasileiros em outros países.
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