Quando confirmei minha ida a Paris para o Salon do Livre, onde participaria de uma mesa-redonda sobre o Conexões Itaú Cultural – Mapeamento Internacional da literatura Brasileira, e do lançamento do número 6 da Machado de Assis Magazine, imediatamente pensei em fazer uma visita à sede da UNESCO para conhecer melhor o Index Translationum, o local onde se armazena a bibliografia mundial da tradução. É um instrumento que tenho usado com certa frequência.
A Index Translationum é uma compilação, fornecida pelas bibliotecas nacionais dos países membros da UNESCO, das traduções publicadas anualmente nos respectivos países. A Biblioteca Nacional do Brasil informa os títulos traduzidos e publicados aqui, de autores de todo o mundo, em todos os gêneros, e assim respectivamente. O Index completou oitenta anos em 2012. Como tal, é mais antigo que a própria UNESCO, e durante décadas foi impresso anualmente em papel.
Em uma das minhas últimas consultas, verifiquei que a Biblioteca Nacional estava atrasada no envio de dados. Durante reunião no Rio de Janeiro relacionada com a Machado de Assis Magazine, mencionei o fato à Moema Salgado, Diretora do Centro de Cooperação e Disseminação, que entrou em contato com Liana Amadeo, Diretora do Centro de Processamento e Preservação, que providenciou o envio da atualização.
Quando minha viagem foi marcada, consegui agendar um encontro com Marius Tucaj, o responsável pelo Index, através de nossa representação junto à UNESCO. O Sr. Tucaj me respondeu com presteza, informando que o Index estava desativado, mas se prontificando em me receber. Desse modo, quando recebi o e-mail da Liana Amadeo me informando da suspensão, informada pela resposta recebida do Sr. Tucaj, já sabia da desgraça, mas estava com a reunião marcada e ciente do fato.
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