Na próxima semana acontecerá a Feira de Livros de Frankfurt, o maior evento mundial da indústria editorial, e na qual o Brasil será, pela segunda vez o país Convidado de Honra.
Há dois anos escrevi uma série de posts sobre a primeira experiência do gênero, em 1994, quando fui um dos participantes da organização. Não vou voltar sobre o tema, e muito menos sobre o conteúdo da programação deste ano. Tenho certeza de que será uma bela festa, com muito espaço na imprensa europeia, tanto para os autores presentes quanto para os demais eventos paralelos.
A minha preocupação continua sendo o pós feira. Com o risco de parecer redundante e cansativo, volto ao essencial: o esforço só vale a pena se estiver no contexto de uma política continuada – “de Estado”, como virou moda dizer – de difusão da cultura brasileira no exterior. Não apenas de nossa literatura e de nossos escritores, mas da cultura brasileira, vista inclusive na perspectiva de desenvolvimento do tal “soft power” do qual tanto se tem falado.
Nos últimos dois anos muito se fez na criação de condições para o aumento da presença da nossa literatura e de nossos autores – que não são necessariamente literários, pois livros são escritos sobre tudo – no exterior. O programa de bolsas da Fundação Biblioteca Nacional é um bom exemplo disso.
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