Museu Gutenberg me faz virar artista gráfico – e outras Frankfurt – ices

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Desde as primeiras vezes que visitamos a Feira de Frankfurt, então pela falecida Marco Zero – Maria José Silveira, Márcio Souza e eu – sempre fizemos questão de visitar os outros pavilhões.

O simples percorrer toda aquela imensidão proporciona um panorama das tendências que a indústria editorial assume naquele ano. Além disso, os pavilhões de artes gráficas, de equipamentos (e hoje de softwares também) para editoras e livrarias, abriam nossos olhos para o que se faz de mais avançado na indústria editorial.

Este ano, quando visitei a feira como curador do Conexões Itaú Cultural – Mapeamento Internacional da Literatura Brasileira, não deixei de dar meu rolê pela feira.

No Pavilhão 4, das editoras alemãs, está também o estande do Museu Gutenberg, de Mainz, onde nosso patrono inventou a prensa com tipos móveis e desencadeou a criação da Galáxia que leva seu nome.

Ali sempre está uma réplica da prensa na qual imprimiu os primeiros livros, e um impressor vestido a caráter tira cópias de uma página da sua Bíblia usando a mesma tecnologia que ele usou.

Mas lá estão professores e aprendizes da escola de artes gráficas anexa ao Museu, demonstrando algumas técnicas. E hoje eu experimentei uma. O jovem coloca umas espécies de moldes sob uma folha de papel branco, e o candidato a artista gráfico usa rolos com tintas básicas para criar faixas por cima, de cada cor. Ressalta assim o molde do fundo com um padrão colorido.

Assim, graças ao Museu Gutenberg, hoje me qualifiquei como artista gráfico… É o que está no alto do post.

Fiquei orgulhosíssimo…

MOSTRA SIMPÁTICA

Uma das áreas do setor de artes gráficas e desliga da feira apresentou uma mostra de trabalhos de artistas brasileiros inspirados em livros e seus formatos – ou “desformatos” talvez. Algumas fotos.

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PAULO LINS TODO PIMPÃO

A Feira de Frankfurt prepara posts com fotos de autores presentes. O pai do primo da minha neta Ana, o único escritor negro presente, ficou todo pimpão na foto.

“Eu tinha tirado a foto, mas nem sabia para o que era”, me disse, com sua modéstia característica…

Olhem só.

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